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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Músicas poéticas

Falarei muita ou pouca coisa aqui?

Costumo dizer que esse mundo está perdido, não só por suas ações, mas pelas músicas que andamos escutando nesse tempo.

Parece que o bom senso das pessoas se esvaiu completamente, não conseguindo mais distinguir uma boa música de uma música ruim ou péssima.

Feministas fazem protestos em defesa de seus direitos para não serem mais vistas apenas como um objeto sexual, mas se tocar um funk onde o cara não fala nada além de rebaixar totalmente a mulher, essas mesmas feministas descem até o chão, nem mesmo se importando com a opinião alheia.

Fico me perguntando: como é que os funkeiros querem que o funk seja reconhecido como algo cultural e respeitado em nosso país se eles só cantam merda? Porque é bem difícil – para não dizer raro – você encontrar um funk romântico, que não ofenda as mulheres e que não fale de drogas e troca de tiros com policiais. Realmente é ruim uma pessoa que não gosta de funk generalizar achando que todo funk não presta, mas o que pode ser discutido nisso, já que os que dizem algo que preste nas letras de suas músicas são menos de 10%?

 Não colocarei vídeos de pessoas que desaprovam o “movimento cultural” que o funk é, porque são muitos. Mas deixarei algumas músicas e vocês verão a porcaria que está se tornando o gosto musical das pessoas.

Essa música está fazendo muito sucesso, e até seria legal e romântica por causa de seu ritmo e melodia, mas alguma coisa está errada. Preciso dizer qual?  



Roça... E, não, ele não está falando de roça de campo. Esse moleque que tinha apenas 13 anos na época está falando que vai roçar outra coisa na mulher. Voltando a dizer: um moleque de 13 anos.



Não satisfeitos – óbvio que não – fizeram um funk com as mesmas letras poéticas para um personagem de anime. É o loirinho mais famoso dos animes: Naruto. Mas se fizeram isso para parecer uma homenagem, falharam miseravelmente.



Não que eu não me divirta com essa música, pois confesso que ela é muito engraçada – apesar de escrota. E, não. Não odeio funk. Eu gostava dos Havaianos. Mas acho que se o funk quer mesmo ser reconhecido como cultura em nosso país, ele tem ainda muito que mudar.

E se alguma mulher também quiser respeito, ela tem que se dar o respeito em primeiro lugar – e uma forma de fazer isso não descendo até o chão ao som de uma “música” totalmente pornográfica. E não preciso ser “machista” para dizer isso.


Claro que seria bom se as pessoas respeitassem mais o gosto musical das outras, mas como alguém vai respeitar um funkeiro que nem mesmo sabe o que é fone de ouvido e coloca bem alto as músicas mais ridículas possíveis? 

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