Praticando o bullying - vai continuar?

O assunto dessa vez é mais sério.

Hoje minha irmã me mostrou um vídeo de uma mãe raspando o cabelo da filha, que estava chorando muito.
Cheguei a sentir um pouco de pena dela, mesmo sabendo que a mãe estava fazendo aquilo porque a garota tinha praticado bullying com uma pessoa que tem câncer.

Mas ai está a pergunta - A mãe estava certa?

Fico me perguntando que tipo de educação essas pessoas que praticam essas coisas sórdidas recebem desde pequenas.

Algum tempinho tenho percebido certo ódio em cima da Youtuber Lorena, dona do canal CarecaTV. Cara, a menina foi perseguida por hater apenas por ela ter câncer e não ser “digna” de ter um canal no YouTube, porque, dizendo eles, ela apenas queria atenção. Fora que essa e a segunda conta dela no YouTube, pois já bloquearam uma que ela já tinha.

Continuando a falar da Lorena, certo dia tinha um post de uma página no Facebook – ou de um grupo, não me lembro – em que destilavam veneno contra a menina. Quando fui perguntar o por que daquele ódio, adivinha o que um retardado – pra não dizer outra coisa – disse pra mim?

“Ela tem que aprender que nem tudo na vida vem de mão beijada.”

Poderia dar um minuto de silencio aqui, mas, visto que estou escrevendo, então não precisa.
Como se a vida desse tudo de mão beijada a essa menina quando ela teve câncer.
Quando ela teve que raspar seus lindos cabelos. Ou de emagrecer radicalmente. A voz, então, e o que mais se destaca, pois essa menina com oito anos tinha uma voz grave.
Isso parece mão beijada?

Juro pra você, e que Deus me perdoe, queria que acontecesse a mesma coisa com essas pessoas que fazem esse tipo de coisa - e a troco de nada!

Então, respondendo a pergunta que fiz logo no começo, é sim!
Eu não sei qual tio de educação essa mãe deu pra filha. Mas independente da educação que recebemos, ou não, isso não e coisa que se faça.
Afinal, o que ganhamos em inferiorizar outras pessoas, visto que somos todos iguais?

Que mais pessoas como o babaca da página e essa menina do vídeo, aprendam que o mesmo pode acontecer com eles um dia.
E, quem sabe assim, eles aprendam a respeitar mais as pessoas.